prosseguimos com a saga das novas estátuas de skopje, agora com um dos meus personal favourites: o homem-árvore.
21 junho 2009
19 junho 2009
nunca mais chega o dia...
ontem aproveitei um dia lento no escritório para ver o que me faltava ver do vídeo de apresentação do google wave (do qual falei aqui). e descobri mais dois pormenores (pormaiores, na verdade) que me deixam ainda mais com água na boca. um deles é um maravilhoso programa de tradução simultânea, que traduz tudo aquilo que escrevemos para uma das 40 línguas (para já) incluídas no programa. é óbvio que as traduções não serão perfeitas, mas será sem dúvida uma funcionalidade muito útil, e que facilitará a comunicação imediata entre pessoas que não falem as mesmas línguas, ou que tenham pelo menos um nível mais limitado numa determinada língua. o outro pormenor é o facto da empresa ter decidido partilhar a maior parte do código que servirá de base ao wave, permitindo assim a outras organizações criarem o seu próprio wave. a equipa que tem trabalhado no wave tem desenvolvido ela própria diferentes versões do programa para testar a compatibilidade, trabalhando de forma que nenhuma das funcionalidades principais se perca por não ser o original. é absolutamente fantástico que não queiram guardar este segredo para eles, possibilitando a outras empresas o desenvolvimento dos seus próprios programas de wave. uma empresa à parte, sem dúvida...
17 junho 2009
twiting for democracy
no irão, os últimos dias têm sido dos mais intensos da história do país. as eleições presidenciais prometiam ser das mais concorridas e renhidas de sempre, com dois candidatos fortes e carismáticos, e com campanhas que atraíram milhares de pessoas às ruas das maiores cidades iranianas. a campanha, aliás, ficou marcado por um tom de festa e celebração em torno de dois dos políticos mais populares do país, embora por razões bastante diferentes. o anúncio dos resultados, no entanto, virou o país do avesso. o esperado equilíbrio deu lugar a uma vitória retumbante do presidente em funções, que, segundo a comissão eleitoral, recolheu 64% dos votos. estes números surpreenderam todos aqueles que acompanharam a campanha, mas ainda mais surpreendente foi a reacção dos iranianos.
por norma não são um povo de protesto massivos (massivos, não maciços, como está na moda dizer hoje em dia) a não ser contra o grande inimigo americano. no entanto, perante a possibilidade de uma tremenda fraude eleitoral, o povo saiu à rua, e em números brutais. o país parou para protestar, e o governo e autoridades oficiais fizeram tudo para calar a voz da oposição. há 6 dias que não é possível enviar sms, a maior parte dos conteúdos online (começando por muitos dos serviços de email e instant messaging) estão bloqueados, a comunicação com o exterior é rara. a grande excepção é uma pequena grande ferramenta, que está a ser a grande arma dos iranianos para mostrar ao mundo o que se está a passar no seu país: o twitter.
não sei explicar porque motivo, mas o twitter é o serviço através do qual os hackers iranianos, com a ajuda de hackers do resto do mundo, vão furando o bloqueio imposto pelas autoridades iranianas. jornalistas locais e estrangeiros têm usado o twitter para passar informação que de outra forma nunca passaria as fronteiras do país. a importância deste serviço é tal que os seus responsáveis adiaram, até ao limite do possível, uma quebra para manutenção, que acabou por acontecer a meio da madrugada em teerão, por forma a interromper o mínimo possível o trabalho dos contestários cibernéticos. é algo de extraordinário ver como a internet tem possibilitado a este povo amordaçado dar voz à sua exigência de liberdade, tornando assim mais difícil aos governos ocidentais ignorar os atropelos que o governo iraniano tem cometido aos direitos fundamentais do seu povo. a cobertura de grande parte dos media internacionais tem sido fraca, especialmente a da gigante cnn; todos eles têm sido claramente batidos por canais não oficiais. que a internet sirva, pois então, como arma contra a opressão e a tirania, e que seja uma voz para todos aqueles que de outra forma dificilmente a teriam.
revolution won't be televized, it will be twitterized!
por norma não são um povo de protesto massivos (massivos, não maciços, como está na moda dizer hoje em dia) a não ser contra o grande inimigo americano. no entanto, perante a possibilidade de uma tremenda fraude eleitoral, o povo saiu à rua, e em números brutais. o país parou para protestar, e o governo e autoridades oficiais fizeram tudo para calar a voz da oposição. há 6 dias que não é possível enviar sms, a maior parte dos conteúdos online (começando por muitos dos serviços de email e instant messaging) estão bloqueados, a comunicação com o exterior é rara. a grande excepção é uma pequena grande ferramenta, que está a ser a grande arma dos iranianos para mostrar ao mundo o que se está a passar no seu país: o twitter.
não sei explicar porque motivo, mas o twitter é o serviço através do qual os hackers iranianos, com a ajuda de hackers do resto do mundo, vão furando o bloqueio imposto pelas autoridades iranianas. jornalistas locais e estrangeiros têm usado o twitter para passar informação que de outra forma nunca passaria as fronteiras do país. a importância deste serviço é tal que os seus responsáveis adiaram, até ao limite do possível, uma quebra para manutenção, que acabou por acontecer a meio da madrugada em teerão, por forma a interromper o mínimo possível o trabalho dos contestários cibernéticos. é algo de extraordinário ver como a internet tem possibilitado a este povo amordaçado dar voz à sua exigência de liberdade, tornando assim mais difícil aos governos ocidentais ignorar os atropelos que o governo iraniano tem cometido aos direitos fundamentais do seu povo. a cobertura de grande parte dos media internacionais tem sido fraca, especialmente a da gigante cnn; todos eles têm sido claramente batidos por canais não oficiais. que a internet sirva, pois então, como arma contra a opressão e a tirania, e que seja uma voz para todos aqueles que de outra forma dificilmente a teriam.
revolution won't be televized, it will be twitterized!
14 junho 2009
me, on tv
acabo a odisseia de posts dominicais deixando-vos um vídeo do vosso luso-macedónio favorito na televisão cá do sítio: na noite das eleições europeias a minha organização foi convidada para acompanhar os resultados na sede da missão da ue na macedónia, evento no qual fui entrevistado pelo canal a1 para um programa semanal sobre, precisamente, a ue. o pedaço da entrevista que escolheram, curiosamente, acabou por não se confirmar (e eles nem se deram ao trabalho de verificar...): enganado pelas sondagens que davam a vitória ao ps afirmei com convicção que seriam eles a ganhar. quando cheguei a casa e vi os resultados online fiquei chateado, mas a culpa aqui é das empresas de sondagens... seja como for, aqui ficam os meus 52 segundos de fama. :D
what can you do for your country?
ainda a propósito de nacionalismo, este é o único tipo de discurso nacionalista que eu apoio...
vem isto a propósito ainda dos debates que organizamos: foi preciso chegarmos ao último para alguém nos fazer esta pergunta tão simples e, ao mesmo tempo, tão cheia de significado: o que posso EU fazer para ajudar? infelizmente, são muito poucos os que pensam assim; é a diferença entre o patriotismo de algibeira e o patriotismo de coração...
ps: não consegui ser racional e equidistante, pois não?...
vem isto a propósito ainda dos debates que organizamos: foi preciso chegarmos ao último para alguém nos fazer esta pergunta tão simples e, ao mesmo tempo, tão cheia de significado: o que posso EU fazer para ajudar? infelizmente, são muito poucos os que pensam assim; é a diferença entre o patriotismo de algibeira e o patriotismo de coração...
ps: não consegui ser racional e equidistante, pois não?...
nacionalismo, patriotismo, idiotismo
ando há uns tempos para escrever este post, mas a vontade de escrever sobre este assunto era baixa, muito baixa, no final da nossa digressão macedónia. um travor amargo tomou conta da minha escrita, e por isso decidi congelar a escrita deste post por uns tempos, até ser capaz de colocar um tom mais racional e equidistante sobre o tema.
e a razão pela qual a amargura tomou conta da minha escrita é simples: os últimos debates que organizamos, com a excepção do debate na belíssima cidade de kratovo, ficaram marcados por um tom negro de nacionalismo, exacerbado, populista e negativista, que cria muros e muralhas onde outros tentam construir pontes. é um tipo de discurso que não nasce de geração espontânea; é ruminado, lentamente, pela classe política, que o vai passando aos seus concidadãos por forma de discursos patrióticos, a bem da nação, pois claro, e se entranha no subconsciente da sociedade como uma larva, alimentando-se da tristeza e da pobreza de um povo sem saída e sem soluções. e se este tipo de pensamento fora usado aquando do colapso da antiga jugoslávia para justificar o injustificável (a independência de um país sem indústria e sem meios próprios para desenvolvimento) e foi usado por dezenas de políticos numa guerra mesquinha com os gregos (que, diga-se, também não ajudam) para granjearem popularidade e ganharem eleições, tem sido, nos últimos 3 anos, potenciado pelo governo de centro-direita para fazer o que bem lhe apetece independentemente das reais consequências dos seus actos, com o apoio de uma esmagadora maioria da população.
em nome da nação cometem-se absurdos, como as constantes provocações aos gregos, que exaltam o orgulho patriótico de um povo que não tem mais nada a que se agarrar. depois de dar nome de alexandre o grande ou o seu pai (cuja nacionalidade é disputada pelos dois países, como se tal pudesse ser sequer disputado numa altura em que nenhuma das nações existia...) a todas as obras públicas de grande visibilidade que o país tem (aeroporto, auto-estradas, estádios...) o governo decidiu mandar construir uma estátua de alexandre o grande com 25 metros de altura (fora o pedestal...) na praça mais bonita de skopje, e mesmo em frente a um dos poucos edifícios que sobreviveu ao terramoto de 1963. como se não fosse já mau o suficiente em termos arquitectónicos, em termos diplomáticos é mais um (apenas mais um, no meio de tantos) tiro no pé. por um lado, irrita os gregos um pouco mais; por outro, ajuda-os na sua tarefa de fazer com que a europa veja a macedónia como a má da fita.
como se tudo isto não bastasse, agora o governo quer lavar as mãos da questão da negociação com a grécia de um novo nome para o país, preferindo que seja o povo a dar a sua opinião. ainda não explicaram exactamente que hipóteses estarão a votos, e como irá o governo fazer campanha, mas é mais uma mostra da sua covardia política: em vez de assumir a responsabilidade, entrega-a aos cidadãos, não tendo por isso de arriscar uma rebelião popular e uma mais que certa derrota nas eleições. é a infeliz política que temos...
tudo isto para vos dizer que por fazermos uma campanha de diálogo com os parceiros europeus, e de abertura para com a grécia de forma a se encontrar uma solução de possibilite à macedónia continuar com a fundamental integração nas instituições internacionais, fomos tratados como inimigos da nação, anti-patriotas, fachada dos gregos, e mais uma série de coisas que não lembra ao diabo. a lavagem cerebral de duas gerações de políticos resultou em cheio! espero sinceramente que o país acorde deste sonho nacionalista antes que seja tarde demais...
e a razão pela qual a amargura tomou conta da minha escrita é simples: os últimos debates que organizamos, com a excepção do debate na belíssima cidade de kratovo, ficaram marcados por um tom negro de nacionalismo, exacerbado, populista e negativista, que cria muros e muralhas onde outros tentam construir pontes. é um tipo de discurso que não nasce de geração espontânea; é ruminado, lentamente, pela classe política, que o vai passando aos seus concidadãos por forma de discursos patrióticos, a bem da nação, pois claro, e se entranha no subconsciente da sociedade como uma larva, alimentando-se da tristeza e da pobreza de um povo sem saída e sem soluções. e se este tipo de pensamento fora usado aquando do colapso da antiga jugoslávia para justificar o injustificável (a independência de um país sem indústria e sem meios próprios para desenvolvimento) e foi usado por dezenas de políticos numa guerra mesquinha com os gregos (que, diga-se, também não ajudam) para granjearem popularidade e ganharem eleições, tem sido, nos últimos 3 anos, potenciado pelo governo de centro-direita para fazer o que bem lhe apetece independentemente das reais consequências dos seus actos, com o apoio de uma esmagadora maioria da população.
como se tudo isto não bastasse, agora o governo quer lavar as mãos da questão da negociação com a grécia de um novo nome para o país, preferindo que seja o povo a dar a sua opinião. ainda não explicaram exactamente que hipóteses estarão a votos, e como irá o governo fazer campanha, mas é mais uma mostra da sua covardia política: em vez de assumir a responsabilidade, entrega-a aos cidadãos, não tendo por isso de arriscar uma rebelião popular e uma mais que certa derrota nas eleições. é a infeliz política que temos...
tudo isto para vos dizer que por fazermos uma campanha de diálogo com os parceiros europeus, e de abertura para com a grécia de forma a se encontrar uma solução de possibilite à macedónia continuar com a fundamental integração nas instituições internacionais, fomos tratados como inimigos da nação, anti-patriotas, fachada dos gregos, e mais uma série de coisas que não lembra ao diabo. a lavagem cerebral de duas gerações de políticos resultou em cheio! espero sinceramente que o país acorde deste sonho nacionalista antes que seja tarde demais...
06 junho 2009
praznik
uma palavra muito utilizada neste cantinho dos balcãs é praznik, que significa feriado. os macedónios não primam pela vontade de trabalhar (mais uma das muitas semelhanças com os portugueses), e há feriados por todos os lados. há mesmo uma lei que diz que quando um feriado calhar a um domingo este deve ser celebrado na segunda-feira. bem haja! vem isto a propósito do facto de ontem ter sido, precisamente, feriado, e ter aproveitado o dia para fazer algo que há muito não fazia: não fazer NADA o dia todo! eu sei que a preguiça é a mãe de todos os vícios, mas uma mãe é uma mãe, e deve ser respeitada!
05 junho 2009
dias como barcos à derivas
este foi um dia como um barco à deriva, ao sabor (e ao som) das ondas.
(dedicado em especial a uma aniversariante especial)
(dedicado em especial a uma aniversariante especial)
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(i have a) radio head,
me myself and i
03 junho 2009
imenso verde
A beleza do país é indescritível. Em todas as linhas do horizonte há montanhas. Agora na Primavera, o verde invade-nos a vida. É impossível ficar indiferente. Sente-se nas veias. No Inverno fica tudo cheio de neve. Algumas regiões mais baixas ficam de tal maneira cobertas que precisamos olhar fixamente para perceber que estão ali casas e ruas e carros. Quando surgem os primeiros raios de sol após um nevão vêm-se, em todas as direcções, montanhas que parecem fantasmas a apontar para o céu. É bonito. E, porque à excepção de Ohrid, a Macedónia não é um país de turismo, fiquei com a sensação que tudo está tão virgem e intocável como no tempo do Alexandre, o Grande. Se decidirem visitar não esperem algo fantástico. Não é um país de massas. É um país para ser aproveitado como um bom vinho: não é perceptível a totalidade do conteúdo mas sabe bem e deixa memórias. Dá prazer!
este texto foi escrito pela sónia, uma encantadora alfacinha que até há bem pouco tempo me fazia companhia em skopje. poucos dias antes de partir de regresso ao nosso jardim deixou estas palavras tão lindas quanto verdadeiras no seu blog (que podem encontrar aqui). ao ler este texto pensava para comigo "que grande porra, eu só escrevo mal do país que, goste ou não, me acolhe; ora toca a escrever qualquer coisa positiva". e nada melhor do que a descoberta de uma pequena pérola para me incentivar a tal: segunda-feira estivemos em kratovo, uma encantadora miniatura de cidade encrustrada no fundo de um vale e rodeada do mais intenso verde que possam imaginar.
por momentos fica-se com a sensação de se ter viajado no tempo. infelizmente não é esse o caso, já que vários edíficios com matriz moderna estragam um cenário otherwise idílico, particularmente numa país como a macedónia, onde pouca ou nenhuma atenção se dá ao antigo. no final dos debates tive tempo para dar uma volta pela cidade, ainda para mais com direito a guia: paul, um voluntário americano do peace corps, que me foi contando algumas estórias fantásticas (e outras nem tanto) sobre a história da cidade e sobre os projectos (que podem encontrar aqui) que, juntamente com algumas ong's locais, têm procurado desenvolver (esbarrando sempre na casmurrice do poder local...). contou-me ele que mustafa, que trabalha para uma dessas ong's, é neto de um dos cidadãos de kratovo que foi poupado da morte durante a II guerra mundial. aquando da ocupação nazi, os alemães colocaram todos os homens em idade de combate numa pequena praça em frente a um tanque, de forma a eliminar qualquer intuito de resistência; a sua salvação foi uma alemã casada com um residente da cidade, que implorou junto dos oficiais que não concretizassem o acto, já que eles não levantariam qualquer problema à ocupação nazi. os oficiais acabaram por ceder, e assim se poupou a vida a umas dezenas de pessoas, incluindo o avô de mustafa.
são vários os pontos de interesse de kratovo: igrejas com 200 anos, pontes medievais intocadas, uma prisão turca do séc. XVII, trilhos nas montanhas, fontes termais... a lista é longa e interessante. os projectos do peace corps, a serem concretizados (nem que seja parcialmente) irão dar um incremento necessário à economia local, carente de novas iniciativas, através da atracção de turistas estrangeiros, sedentos de pequenos paraísos com estórias encantadoras para contar. incrivelmente, a cidade poderia ser ainda mais interessante, não fosse o milionário local ter conseguido a demolição de dois edíficios com mais de 500 anos (um deles uma mesquita, para indignação da comunidade albanesa, cujos protestos caíram em saco roto, já que o dinheiro viaja livremente de bolso em bolso...) para construir um hotel e um centro comercial...
apesar disto, motivos para visitar kratovo não faltam. o que me falta são palavras para descrever o que senti quando lá cheguei. terá seguramente ajudado o facto de ter semelhanças com algumas das nossas antigas localidades, e até mesmo com penafiel, com a qual partilha o facto de se situar numa colina e por isso sermos lançados num carrossel, rua acima rua abaixo. mas seja por que motivos for, apaixonei-me por kratovo, e seguramente voltarei. talvez no final do verão, quando o verde der lugar a uma nova paleta de cores. até lá, fico-me por estas fotos. quem tiver curiosidade em ver mais, eu abri um álbum para as minhas fotos de kratovo no photobucket. quem sabe um dia não nos veremos por lá? :)
01 junho 2009
os miseráveis
na semana passada a península helénica foi afectada por um terramoto de baixa intensidade, que também afectou o sul da macedónia. mesmo sendo um terramoto fraco, provocou danos estruturais graves em muitas casas, tornando-as inabitáveis, sendo que noutras destruiu electrodomésticos, móveis e outros bens. desesperados perante as suas perdas, os habitantes destas pequenas localidades pediram ajuda ao governo. e o que fez este? para além de não ter enviado ninguém em sua representação aos locais afectados (não fosse algum tecto cair-lhes na cabeça, já que isso é que seria a verdadeira catástrofe...) como ainda vieram dizer que iriam ajudar, sim, mas apenas algumas famílias! o critério utilizado é ainda mais curioso: a ajuda irá recair apenas nas famílias sem rendimento fixo, ou seja, aquelas que já estão dependentes do estado. ora, eu acho bem que se ajude as famílias mais carenciadas, mas que imagem se passa para os contribuintes? "o senhor paga impostos? muito bem, então deixe-me pegar no que pagou ao estado e dá-lo ao seu vizinho ao qual aconteceu a mesma coisa que a si mas que não trabalha e paga impostos como o senhor." "mas e a minha ajuda?" "olhe, vá trabalhar para reconstruir a sua casa!" se estivesse no lugar destas famílias, nunca mais pagava um cêntimo de impostos na minha vida...
a cereja no topo do bolo é a quantia atribuída a agregado familiar (independentemente do número de membros): 32000 denars, mais ou menos 500 euros. eu pergunto: que vai fazer com 500 euros quem tem a casa a cair aos bocados? ah, e também não foram providenciados abrigos provisórios aos desalojados... realmente, um país é tão miserável quanto for o seu governo; e não estou a falar de miséria financeira, bem entendido...
a cereja no topo do bolo é a quantia atribuída a agregado familiar (independentemente do número de membros): 32000 denars, mais ou menos 500 euros. eu pergunto: que vai fazer com 500 euros quem tem a casa a cair aos bocados? ah, e também não foram providenciados abrigos provisórios aos desalojados... realmente, um país é tão miserável quanto for o seu governo; e não estou a falar de miséria financeira, bem entendido...
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sic transit gloria mundi
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